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sábado, 30 de abril de 2011

Calendário da Beatificação

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Calendário da Beatificação
 
Sábado, 30 de abril de 2011
Vigília de preparação à Beatificação de João Paulo II
Circo Máximo, 20h
  • Palavras do Papa Bento XVI em transmissão ao vivo
Domingo, 1° de maio de 2011
Santa Missa de Beatificação de João Paulo II
Praça de São Pedro, 10h
Angelus
  • Palavras do Papa Bento XVI
Segunda-feira 2 de maio de 2011
Santa Missa de agradecimento pela Beatificação
Praça de São Pedro, 10h30
  • Homilia do Cardeal Tarcisio Bertone

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Papa Bento responde nossas perguntas

Impossível alguém melhor para responder às dúvidas dos católicos.


PAPA RESPONDE PERGUNTAS EM PROGRAMA DE TELEVISÃO



Quem não gostaria de conversar alguns minutos com o Papa e expressar-lhe as inquietudes do seu coração? Hoje, algumas pessoas – selecionadas entre mais de duas mil – tiveram esta oportunidade e fizeram várias perguntas a Bento XVI.



A emissora de televisão italiana ‘RaiUno’ convidou o Santo Padre para participar de um de seus programas, “A sua immagine” (“À sua imagem”), respondendo a perguntas dos telespectadores. O programa foi ao ar na Sexta-Feira Santa e os principais temas abordados foram o sofrimento, a perseguição dos cristãos, a paz e a paixão, morte e ressurreição de Jesus.



A primeira pergunta foi feita por uma menina japonesa de 7 anos que, diante do terror vivido em seu país devido aos terremotos, disse ao Papa: “Tenho muito medo, porque a casa na qual eu me sentia segura tremeu muito e porque muitas crianças da minha idade morreram. (...) Por que tenho de passar por tanto medo? Por que as crianças têm de sofrer tanta tristeza?”.



Bento XVI reconheceu que “não temos uma resposta, mas sabemos que Jesus sofreu como vocês, inocentes”, e recomendou: “Neste momento, parece-me importante que saibam que ‘Deus me ama’, ainda que pareça que Ele não me conhece”.



Recordando também a solidariedade e a ajuda oferecida por pessoas do mundo inteiro, o Santo Padre lembrou que “um dia, eu compreenderei que este sofrimento não era uma coisa vazia, não era inútil, mas que, por trás do sofrimento, há um projeto bom, um projeto de amor. Não é por acaso”.



A segunda pergunta foi feita por uma mulher italiana cujo filho está em estado vegetativo há um ano: “Santidade, a alma do meu filho abandonou seu corpo - visto que ele está totalmente inconsciente - ou ainda está nele?”. O Papa respondeu que a alma ainda está presente no corpo e fez uma comparação: “A situação é semelhante à de um violão que tem as cordas quebradas e que não pode ser tocado: assim também o instrumento do corpo é frágil, vulnerável, e a alma não pode tocar, por assim dizer, mas continua presente”.



“Sua presença, queridos pais, é um testemunho de fé em Deus, de fé no homem, de compromisso a favor da vida, de respeito pela vida humana, inclusive nas situações mais trágicas”, recordou.



Um grupo de jovens de Bagdá se dirigiu a Bento XVI para falar sobre a perseguição dos cristãos no Iraque: “De que maneira podemos ajudar nossa comunidade cristã, para que reconsidere o desejo de emigrar a outros países, convencendo-a de que ir embora não é a única solução?”. Renovando seu apoio aos cristãos e muçulmanos do país, o Santo Padre afirmou que o verdadeiro problema é que “a sociedade está profundamente dividida, lacerada” e que é preciso “reconstruir esta consciência de que, na diversidade, todos têm uma história comum, uma comum determinação”.



Também uma mulher muçulmana, da Costa do Marfim, falou da situação política do seu país, que está causando divisão entre cristãos e muçulmanos, e perguntou: “O senhor, como embaixador de Jesus, o que aconselharia ao nosso país?”. O Papa recordou a importância de orar pela população e mencionou ações concretas da Santa Sé: “Pedi ao cardeal Tuckson, que é presidente do nosso Conselho Justiça e Paz, que vá à Costa do Marfim e tente mediar, falar com os diversos grupos, com diferentes pessoas, para facilitar um novo começo”. E lembrou da necessidade de ouvir a voz de Jesus, “em quem vocês também acreditam como profeta. Ele era sempre o homem da paz”.



“O único caminho é a renúncia à violência, recomeçar o diálogo, as tentativas de encontrar juntos a paz, uma nova atenção de uns aos outros, a nova disponibilidade a abrir-se uns aos outros. E esta, querida senhora, é a verdadeira mensagem de Jesus: busquem a paz com os meios da paz e abandonem a violência”, afirmou.



A seguinte pergunta veio da Itália: “O que Jesus fez no lapso de tempo entre a morte e a ressurreição? E, já que no Credo se diz que Jesus, depois da morte, desceu ao inferno, podemos pensar que isso é algo que acontecerá conosco também, depois da morte, antes de ascender ao céu?”.



O Papa Ratzinger explicou que “este descenso da alma de Jesus não deve ser imaginado como uma viagem geográfica, local, de um continente a outro. É uma viagem da alma. É preciso levar em consideração que a alma de Jesus sempre toca o Pai, está sempre em contato com o Pai, mas, ao mesmo tempo, esta alma humana se estende até os últimos confins do ser humano. Neste sentido, desce às profundezas, vai até os perdidos, dirige-se a todos aqueles que não alcançaram a meta das suas vidas”.



“Esta palavra da descida do Senhor aos infernos significa, sobretudo, que Jesus alcança também o passado; que a eficácia da redenção não começa no ano zero ou no ano trinta, mas que chega ao passado, abrange o passado, todas as pessoas de todos os tempos”, acrescentou.



Com relação ao destino da alma humana, afirmou que “nossa vida é diferente: o Senhor já nos redimiu e nos apresentaremos ao Juiz, depois da nossa morte, sob o olhar de Jesus, e este olhar em parte será purificador; acho que todos nós, em maior ou medida, precisaremos ser purificados”.



Outra pergunta, vinda da Itália, também tratou do tema da ressurreição de Jesus: “O fato que de seu corpo ressuscitado não tenha as mesmas características de antes, o que significa? O que significa, exatamente, ‘corpo glorioso’? E a ressurreição, será assim também para nós?”.



“Naturalmente – disse Bento XVI –, não podemos definir o corpo glorioso, porque esta além da nossa experiência. Só podemos interpretar alguns dos sinais que Jesus nos deu para entender, ao menos um pouco, para onde esta realidade aponta.” Entre esses sinais, o Pontífice mencionou o sepulcro vazio, que indica que Jesus não abandonou seu corpo à corrupção: “Jesus assumiu também a matéria, razão pela qual a matéria também está destinada à eternidade”. Acrescentou que Cristo “assumiu esta matéria em uma nova forma de vida: Jesus não morre mais, ou seja, está muito além das leis da biologia, da física, porque os submetidos a elas morrem. (...) É uma vida nova, que já não está sujeita à morte, e essa é a nossa grande promessa”.



O Papa recordou que, na Eucaristia, Cristo nos dá seu corpo glorioso: “Assim, já estamos em contato com esta nova vida, este novo tipo de vida, já que Ele entrou em mim, e eu saí de mim e me estendo até uma nova dimensão da vida. Acho que este aspecto da promessa, da realidade de que Ele se entrega a mim e me faz sair de mim mesmo e me eleva, é a questão mais importante: não se trata de decifrar coisas que não podemos entender, mas de encaminhar-nos rumo à novidade que começa, sempre, de novo, na Eucaristia”.



A última pergunta foi sobre as palavras dirigidas por Jesus a Maria e a João aos pés da cruz: “Eis aqui o teu filho”, “Eis aqui a tua mãe” - que Bento XVI definiu, em seu último livro, como “uma disposição final de Jesus”. “Como devemos entender estas palavras? Que significado tinham naquele momento e que significado têm hoje em dia?”



O Santo Padre respondeu que “estas palavras de Jesus são, antes de mais nada, um ato muito humano. Vemos Jesus como um homem verdadeiro que leva a cabo um gesto de verdadeiro homem: um ato de amor por sua mãe, confiando-a ao jovem João, para que estivesse segura”. Por outro lado, explica que, “certamente, este gesto tem várias dimensões, não diz respeito apenas a esse momento: concerne a toda a história. Em João, Jesus confia todos nós, toda a Igreja, todos os futuros discípulos, à sua Mãe, e sua Mãe a nós”.



Além disso, acrescentou, “a Mãe é também expressão da Igreja. Não podemos ser cristãos sozinhos, com um cristianismo construído segundo as minhas ideias. A Mãe é imagem da Igreja, da Mãe Igreja e, confiando-nos a Maria, também temos de confiar-nos à Igreja, viver a Igreja, ser Igreja com Maria”.



O programa “A sua imagem” durou cerca de uma hora e meia e Bento XVI acompanhou sua emissão da sua biblioteca, no Palácio Apostólico vaticano.



Aline Banchieri



Fonte: ZENIT (Agência Internacional Católica de Notícia)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

DECLARAR E ACLAMAR UM SANTO

DECLARAR E ACLAMAR UM SANTO




A notícia de que Bento XVI declarará beato seu antecessor João Paulo II merece reflexão. É uma prática do catolicismo e um direito do Papa. A quase totalidade dos católicos lhe dá este direito. Aceitamos sua liderança. Pode ser que, aos olhos de muitos católicos, João Paulo II devesse esperar, mas milhões acham sua vida, seu testemunho e seus sofrimentos suficientes para que o incluam entre os exemplos a serem seguidos. Ele amou e testemunhou Jesus e viveu heroicamente a sua fé. Não há santos perfeitos neste mundo, mas ele e outros candidatos como Irmã Dulce viveram a fé com maior perfeição do que a nossa. Declaremos e proclamemos. Jesus fez e continua fazendo novos santos.



Os católicos privadamente proclamam alguém santo, ou santa quando percebem valores cristãos elevados nesta pessoa. Oficialmente, porém, alguém é declarado santo ou santa quando sua vida foi toda voltada para Deus e para o próximo. Como se trata de assunto estritamente católico, uma vez que outras igrejas também proclamam a santidade ou vida santa de seus fundadores e fiéis mais ilustres, mas os cultuam de outra forma, vale a pena entender o porquê destas beatificações ou canonizações.



No fundo tudo pode ser resumido nas frases: Deus é glorificado nos seus santos. Foi herói ou heroína da caridade. Deu a vida pelos outros e viveu pelo reino de Deus.



Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus. (Mt 5, 48)



Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; (I Pd 1, 15)



Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o SENHOR vosso Deus. (Lev 20, 7)



Santos serão a seu Deus, e não profanarão o nome do seu Deus, porque oferecem as ofertas queimadas do SENHOR, e o pão do seu Deus; portanto serão santos. (Lev 21, 6)



Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo com todos os seus santos. (I Ts 3, 13)



De certa forma o primeiro santo canonizado foi João Batista a quem Jesus declarou santo. Segundo está nos evangelhos, o próprio Jesus deu o critério para o que a Igreja passou a fazer: Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a própria vida pelo bem dos outros (Jo 15,13).



Mas nem todos os declarados e aclamados foram imediatamente aceitos pela Igreja. Em alguns casos levou tempo. Houve casos que esperaram 400 anos até serem proclamados e declarados santos, isto é: cristãos sancionados, provados e selados como sinais do Reino. Sanctus, santo, vem de sancire, sancionar. Deus e a Igreja assinariam em baixo desta vida!



Houve casos quase imediatos. Muitos mártires e Francisco de Assis, por exemplo, em menos de um ano foram canonizados. Entraram no cânone dos bem-aventurados que a Igreja aposta que estão salvos e no céu. Ultimamente, José Escrivá, o Fundador da Opus Dei, levou 27 anos. Dom Romero já leva mais de 40 anos em processo e, no entanto, ele morreu pela libertação do seu povo que morria sob uma cruel ditadura.



Tereza de Calcutá levou menos de dez, João XXIII menos de 50, João Paulo II menos de 7, Irmã Dulce menos de 15 anos após a morte. Em alguns casos, a Igreja ouviu a aclamação dos fiéis ou de um grupo de fiéis; em outros, não ouviu e até chegou a tirar da lista de proclamáveis e declaráveis algum candidato sobre quem se lançaram dúvidas pelo que teriam dito e escrito.



É critério da Igreja e não cabe a nenhum grupo querer impor o seu candidato ao reconhecimento de toda a Igreja. E daí? Seu candidato não foi declarado, o que não significa que não tenha levado vida santa. A Igreja não se opõe ao fato de seus fiéis admirarem algum católico que viveu vida heróica. Poderemos pedir a prece de nossos pais e de nossos irmãos de vida santa, desde que não o façamos contra a proposta da Igreja.



Dizer que alguém não será proclamado beato não é o mesmo que dizer que ele não se salvou, que não está no céu ou que sua vida não foi santa. Significa apenas que a Igreja não o proclamará modelo em tudo. Muitos dos santos que admiramos nem sempre escreveram ou disseram coisas hoje aceitas pelos católicos. Estão aí os livros para provar que a Igreja não concorda com eles em tudo. A Igreja mudou muitos conceitos e muitas de suas práticas e hoje, quem dissesse o que eles disseram ou fizesse o que eles fizeram não seria aprovado como modelo de ética cristã. Mas foram vistos como pessoas totalmente dedicadas ao Reino.



Como não há santo sem escorregão e nenhum santo é perfeito e sábio em tudo, a Igreja tem o direito de decidir quem deve ser venerado oficialmente e quem deve esperar. Haverá sempre algum questionamento, mas há que se respeitar a voz do povo e a voz da liderança. Somos produtos de um tempo e os santos viveram outras épocas e outras situações de conflito.



Os irmãos de outras igrejas que cultivem seus heróis do seu jeito. Respeitamos. Mas não nos acusem de adorar os santos! Esta calúnia não admitiremos. Só adoramos a Deus, mas nunca deixaremos de proclamar que ele é bendito pelos santos que nos deu. É bíblico, é teológico e nobre. Gratidão também é sinal de santidade!



Pe. Zezinho, SCJ



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Fonte: Mensagens Cristãs

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Eletricista rejeita oferta de trabalho em clínica de aborto


Foto de Tim com sua família

Da Redação, com ACI Digital - Dave Hrbacek / The Catholic Spirit

O jornal The Catholic Spirit da Arquidiocese de Minneapolis, nos Estados Unidos, destacou o testemunho de um eletricista católico que, apesar de estar desempregado desde julho de 2009, rejeitou uma suculenta oferta de trabalho na construção de uma clínica abortista da rede Planned Parenthood.

Em meados de fevereiro, Tim Roach, que tem dois filhos pequenos, recebeu uma ligação do sindicato local sobre uma oferta de trabalho. "Não podia chegar em um momento melhor. Os benefícios por desemprego de Tim estão por acabar. Não podia acreditar que estavam oferecendo um trabalho por um prazo de onze meses com um salário anual de 65 000 a 70 000 dólares", contou o eletricista ao periódico.

Tim pensou que o emprego era perfeito mas logo recebeu a má notícia. Tratava-se de uma posição na construção da nova clínica da Planned Parenthood na avenida University da cidade de St. Paul. "Ele (o representante do sindicato) não estava realmente seguro de que iam praticar abortos ali. O rapaz evitou o ponto, acredito, para buscar me atrair e que eu dissesse sim. Mas, me disse a mim mesmo: 'Espere um minuto. É uma da Planned Parenthood'", a maior rede de clínicas abortistas do mundo.

O eletricista segue desempregado e sem perspectivas imediatas de emprego. Felizmente, sua esposa Nicole,
de 37 anos, tem um trabalho a tempo completo em uma escola primária. Embora Tim tenha rejeitado a oferta com prontidão - a conversação Telefônica durou apenas um minuto - Nicole tomou mais tempo para acatar sua decisão, sobre tudo porque ela dirige o orçamento familiar e se ocupou da tensão financeira do desemprego prolongado de Tim.

"O primeiro que queria fazer era justificar (aceitar o trabalho)", mas logo percebeu que não era "só uma clínica".

"Em todo este processo, nossa fé se aprofundou. Sentimo-nos como se isto fosse uma prova para nossa fé. Escolhemos manter nossa fé", afirma Nicole e assegura estar impressionada pela reação do seu marido. "Ele tem essa formação moral que o faz reconhecer imediatamente que isto não é o correto", afirma.

A história de Tim chegou por correio eletrônico ao Padre Erik Lundgren, vice-pároco da paróquia Divina Misericórdia, que Tim freqüenta, e a incorporou em uma de suas homilias. "Pensei que é um exemplo inspirador para todos em nossa paróquia, sobre o zelo que é necessário que nós os católicos tenhamos no debate pró-vida, na luta pró-vida", afirma o sacerdote.

"É inspirador para mim como um sacerdote. Aqui, na Divina Misericórdia, as palavras, 'Jesus, confio em ti' escritas na nossa pia batismal, e é disto que se trata tudo isto", acrescentou.

Conforme afirma The Catholic Spirit, "Tim continua procurando um trabalho. Em última instância, seu objetivo é começar sua própria empresa, mas terá que ganhar e economizar dinheiro para que isto aconteça. Enquanto isso, está disposto a aceitar qualquer trabalho que possa encontrar".

"Nos últimos seis meses, aprendemos a tomar nossos temores e preocupações e entregá-las a Deus," diz Nicole, sua esposa. "Sentimo-nos orgulhosos de ser católicos e orgulhosos de tomar uma posição contra o aborto", acrescentou.

Fonte: Canção Nova