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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Reencarnação não é cristã



Reencarnação não é cristã

Côn. Henrique Soares da Costa



O Brasil é o maior país católico do mundo. E é também o maior país espírita informal do planeta. Os meios de comunicação, com muita freqüência, divulgam a crença na reencarnação. Várias novelas da Globo, têm procurado fazer uma verdadeira catequese sobre o tema, dando-lhe ares de seriedade que realmente ele não tem.


Nada contra alguém acreditar na reencarnação. O problema é achar que se pode ser católico ou cristão crendo nessa doutrina. Para o cristianismo, o ser humano é um todo indissociável: corpo (nossa dimensão somática, física), alma (nossa dimensão psíquica, racional, expressão de nossa consciência, liberdade e vontade) e espírito (nossa abertura para o Infinito, nossa saudade do Eterno, do Bem, da Verdade, da Vida, saudade de Deus, admitida ou não).


Também pode-se dizer que o homem é corpo e alma espiritual, isto é, alma que exprime a abertura para o Infinito. É o ser humano como um todo, em todas as suas dimensões, que é chamado à vida de comunhão com Deus, já nesta vida e, após a morte, na eternidade. E isto não acontece simplesmente por uma lei natural, mas graças ao Cristo Jesus: por ele, a humanidade mergulhada numa situação de pecado e de morte, obteve o perdão de Deus; por Cristo morto, ressuscitado e subido aos céus, os céus foram abertos para a humanidade. A ressurreição de Cristo é princípio, causa, garantia e modelo da nossa ressurreição.


Como ele ressuscitou em todo o seu ser, corpo e alma, assim também nós ressuscitaremos em todo o nosso ser. Imediatamente após a morte, ressuscitaremos na nossa alma que, glorificada pelo Espírito Santo de Cristo, não mais sentirá saudade, nem medo, nem tristeza, nem as limitações próprias desta vida nossa. No final dos tempos, ressuscitaremos também no nosso corpo, totalmente transfigurado, como o corpo de Cristo ressuscitado, por obra e potência do Espírito Santo. Este é o núcleo da fé cristã, seu centro irrenunciável e inegociável.


Já no século II Tertuliano, escritor cristão, prevenia: “Quem crê somente na imortalidade da alma não é cristão. Nossa esperança é a ressurreição da carne!” Portanto, é impossível ser cristão católico professando a fé na reencarnação. Esta doutrina é completamente estranha ao cristianismo e não tem nenhum fundamento seja teológico, seja filosófico, seja científico.


Merecem todo respeito os que crêem nessa doutrina. Somente não digam que Jesus ensinou isso ou os cristãos ensinaram, porque seria faltar com a verdade. Também não digam que a ciência fundamenta essa doutrina, porque não fundamenta.


De resto, cada um livre para crer no que quiser...


São Gregório Magno

SÃO GREGÓRIO MAGNO


Pedro foi "a pedra" sobre a qual o cristianismo se edificou. Mas para isso foi usada uma argamassa feita da dedicação e da fé de muitos cristãos que o sucederam. Assim, a Igreja Católica se fez grande devido aos grandes papas que teve, dentre os quais temos o papa Gregório, chamado "o Magno", ou seja, o maior de todos, em sabedoria, inteligência e caridade.


Nascido em 540, na família Anícia, de tradição na Corte romana, muito rica, influente e poderosa, Gregório registrou de maneira indelével sua passagem na história da Igreja, deixando importantíssimas realizações, como, por exemplo, a instituiuição da observância do celibato, a introdução do pai-nosso na missa e o famoso "canto gregoriano". Foi muito amado pelo povo simples, por causa de sua extrema humildade, caridade e piedade. Sua vocação surgiu na tenra infância, sendo educado num ambiente muito religioso - sua mãe, Sílvia, e duas de suas tias paternas, Tarsila e Emiliana, tornaram-se santas.


As três mulheres foram as responsáveis, também, por sua formação cultural. Quando seu pai, Jordão, morreu, Gregório era muito jovem, mas já havia ingressado na vida pública, sendo o prefeito de Roma. Nessa época, buscava refúgio na capital um grupo de monges beneditinos, cujo convento, em Montecassino, fora atacado pelos invasores longobardos. Gregório, então, deu-lhes um palácio na colina do Célio, onde fundaram um convento dedicado a santo André.


Esse contato constante com eles fez explodir de vez sua vocação monástica. Assim, renunciou a tudo e foi para o convento que permitira fundar, onde vestiu o hábito beneditino. Mais tarde, declararia que seu tempo de monge foram os melhores anos de sua vida. Como sua sabedoria não poderia ficar restrita apenas a um convento, o papa Pelágio nomeou-o para uma importante missão em Constantinopla. Nesse período, Gregório escreveu grande parte de sua obra literária. Chamado de volta a Roma, foi eleito abade do Convento de Santo André e, nessa função, ganhou fama por sua caridade e dedicação ao próximo.


Assim, após a morte do papa Pelágio, Gregório foi eleito seu sucessor. Porém, de constituição física pequena e já que desde o nascimento nunca teve boa saúde, relutou em aceitar o cargo. Chegou a escrever uma carta ao imperador, pedindo que o liberasse da função. Só que a carta nunca foi remetida pelos seus confrades e ele acabou tendo de assumir, um ano depois, sendo consagrado em 3 de setembro de 590.


Os quatorze anos de seu pontificado passaram para a história da Igreja como um período singular. Papa Gregório levou uma vida de monge, dispensou todos os leigos que serviam no palácio, exercendo um apostolado de muito trabalho, disciplina, moralidade e respeito às tradições da doutrina cristã. No comando da Igreja, orientou a conversão dos ingleses, protegeu os judeus da Itália contra a perseguição dos hereges e tomou todas as atitudes necessárias para que o cristianismo fosse respeitado por sua piedade, prudência e magnanimidade.


Morreu em 604, sendo sepultado na basílica de São Pedro. Os registros mostram que, durante o seu funeral, o povo já aclamava santo o papa Gregório Magno, honrado com o título de doutor da Igreja. Sua festa ocorre no dia em que foi consagrado papa.


Fonte: Portal Paulinas On-line

Recebido por e-mail do grupo Msgs Cristãs.